Satisfação, somos Radar Queer!

Radar Queer tem sua semente naturalizada do nordeste baiano. Um interior dominado pelas tradições, uma cultura passada por gerações cristalizada pelo tempo. Região onde o “diferente” era calado, auto conhecimento falta do que fazer, liberdade um segundo mundo criado para amenizar as dores, sem entender a própria natureza.

Mesmo antes de imaginar o significado de qualquer uma das palavras que compõe a sigla LGBTQIAP+ o sentimento de “estranho, diferente” e muitas vezes chamado vulgarmente “esquisito” eram as únicas definições próximas a mim.

O “Queer” aqui está sendo resinificado, o termo pejorativo norte americano agora é usado para mostrar o poder de repaginar uma história. Onde um rótulo seja de queer, em inglês, ou baitola em português ou ainda esquisito nos lugares mais remotos. Tem trazido a certeza que sim, existe uma comunidade fora da heteronormatividade, que muito antes de conhecer a internet ou ter algum referencial, como quem vos fala, apenas sabia que não pertencia ao tradicionalismo.

E quem nunca ouviu falar no Gaydar?

Como diria uma veterana anônima gay “um gambá conhece o outro”.

Mas aqui vamos além de identificar membros da comunidade. Contudo, principalmente mostrar que a pessoa LGBTQIAP+ ela é formada por vários conhecimentos, técnicas e habilidades. Não somos resumidos a nossa sexualidade. Traremos assuntos sobre a comunidade Brasil e o mundo, também assuntos que fazem parte da vida de todos os humanos. Ser LGBTQIAP+ também expressa humanidade com necessidades fisiológicas, de segurança e trabalho, social, de estima e autor realização. E até se tem informação sobre teoria do psicólogo humanista norte americano Abraham Maslow, não somos subdivididos por graus de humanidade.

Radar Queer está oficialmente nascendo depois de anos de anseios, iremos nos esforçar para compartilhar informações e conhecimentos. E particularmente será um lugar para guardar uma porção do nosso tesouro na história e tentar acompanhar a atualidade.